Medida visa à preservação de recursos naturais e serve de exemplo para que associados pratiquem sustentabilidade no dia a dia
Por Redação
Compromisso com as mudanças climáticas, uso racional de recursos naturais e consciência sobre geração de resíduos. Essas são as três premissas básicas que norteiam a mais nova Política de Meio Ambiente da AFPESP, instituída recentemente e válida para todas as unidades da entidade.
A portaria que regulamenta as ações sustentáveis oficializa práticas já adotadas nos últimos meses e consagra o paradigma de uma entidade longeva na história, exatamente quando completa 90 anos, mas que não se inibe diante das exigências contemporâneas.
“Sustentabilidade sempre esteve no radar da nossa gestão, que trabalha atenta às questões do século 21. Além disso, não perdemos de vista nossa responsabilidade social enquanto maior associação de associativismo da América Latina”, destaca o presidente da AFPESP, Álvaro Gradim.
Mais que normativa, a Política de Meio Ambiente visa ao efeito imediato na conscientização das pessoas, servindo de exemplo para práticas semelhantes. Neste sentido, a AFPESP espera sensibilizar os associados, apontando para ações simples que garantem uma vida mais sustentável.
Em outubro do ano passado, por exemplo, a Sede Social e os prédios anexos, na capital paulista, adotaram coleta seletiva de resíduos sólidos para destinação à reciclagem. Outra novidade foi o estímulo ao uso de canecas ou garrafas reutilizáveis pelos funcionários, em vez de copos de plástico descartável.
No restaurante, que produz centenas de quilos de restos de alimentos diariamente, está em desenvolvimento a separação dos resíduos para compostagem, uma alternativa ainda pouco difundida, embora importante para a agricultura, a partir do composto orgânico gerado.
Mas as iniciativas não se concentram apenas na Sede Social. A AFPESP se esforça para adotar sustentabilidade em todas as unidades, o que tem conseguido. Sete unidades de lazer contam com estação de tratamento de esgoto; as demais tem sistema público de coleta. Também há sistema de aquecimento solar, caso da Peruíbe II, mais recente empreendimento da entidade.
Ainda no que se refere à eficiência energética, a AFPESP promove orientações contra o desperdício. Há aproveitamento da luz solar nos ambientes administrativos e de recreação, bem como desligamento de equipamentos e luzes ao final do dia. As unidades de lazer, inclusive, possuem interruptores inteligentes, que bloqueiam o fornecimento de energia quando não há hóspedes no quarto.
Outra decisão sustentável foi a conversão da Folha do Servidor em formato exclusivamente digital, reduzindo o consumo de papel e contribuindo para menos descarte de resíduos após a leitura dos mais de 250 mil exemplares — antes impressos mensalmente, mais de 1 milhão de jornais por ano, cada um, com pelo menos 16 páginas.
PALAVRA DO PRESIDENTE
Veja o vídeo com comentário do presidente da AFPSP a respeito das novas práticas sustentáveis da entidade.
