Grupo brasileiro criará uma inteligência artificial para antecipar o surgimento de novas cepas
Por Redação
Estudo da Unicamp em parceria com Unesp, USP e Insper foi uma das iniciativas para enfrentamento da pandemia vencedora do edital lançado pelo Brics (sigla para grupo dos cincos países emergentes: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Ao longo dos próximos dois anos um grupo de pesquisadores brasileiros pretende desenvolver uma inteligência artificial (IA) capaz de informar com antecedência o surgimento de novas cepas do novo coronavírus.
A ideia é que a ferramenta analise uma extensa base de dados hospitalares, processe essas informações e identifique a presença de mutações preocupantes que possam vir a se tornar um problema de saúde pública.
Os dados serão coletados do sistema de saúde público brasileiro. Históricos de pacientes com informações sobre comorbidades e evolução dos casos, exames de laboratório e imagem, prontuários médicos e estatísticas farão parte dos dados coletados, além de questões de georreferenciamento para ajudar a identificar a localização de possíveis focos da doença.
A coordenadora da pesquisa, professora da Unicamp e especialista do Instituto dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE), Esther Colombini enfatizou que a IA é um investimento a longo prazo, pois poderá ser utilizada futuramente para detecção de outras doenças.
Fonte: Época Negócios