Próximo passo será aprimorar o método pesquisado para possibilitar o diagnóstico da doença na fase inicial
Por Redação
Neste mês da campanha Fevereiro Roxo, que conscientiza a população sobre a importância do diagnóstico precoce de três doenças sem cura (Alzheimer, fibromialgia e lúpus), o resultado de um estudo publicado na revista PLOS ONE por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), apresenta um novo horizonte no processo de diagnóstico do Alzheimer.
Por meio da combinação da técnica de eletroencefalografia (EEG) – usada para diagnóstico de enfermidades como esquizofrenia, epilepsia, Parkinson e distúrbios do sono – com um algoritmo computacional, pesquisadores conseguiram diferenciar pacientes saudáveis de portadores da doença.
Os diagnósticos foram realizados a partir da classificação das redes complexas associadas aos dados de EEG de 48 voluntários, sendo 24 saudáveis e 24 com Alzheimer em estágio avançado.
O estudo também investigou as áreas do cérebro mais afetadas pela doença. A conclusão é que a região temporal-parietal esquerda – localizada na parte traseira superior da cabeça – é a área onde os eletrodos detectam melhor os sinais elétricos associados à doença.
O intuito da pesquisa é prover ferramentas para o diagnóstico precoce do Alzheimer e consequentemente um tratamento precoce aos pacientes.
Fonte: Agência FAPESP