Após mais de uma década, Defensoria volta a ter uma mulher, Drª. Luciana Jordão, no cargo máximo; 1.085 servidores da instituição poderão se associar à AFPESP
Por Redação
Nesta quarta-feira (14), o Presidente da AFPESP, Artur Marques, recebeu, no Gabinete da Presidência, a Defensora Pública-Geral do Estado de São Paulo, Drª. Luciana Jordão da Motta Armiliato de Carvalho, e a 1ª Subdefensora Pública-Geral do Estado de São Paulo, Drª. Bruna Simões.
“Desde o início da nossa gestão [abril de 2024] temos focado na construção de laços com outras instituições do sistema de justiça e para além dele. Acreditamos muito nesse trabalho interinstitucional. Então, a intenção é trazer a Defensoria Pública mais próxima da AFPESP. Vamos caminhar nesse sentido”, afirmou Luciana Jordão.
O Presidente da AFPESP corroborou a ideia. “Além das unidades de lazer, oferecemos muitos outros benefícios para promover qualidade de vida aos nossos associados, tais como: convênios esportivos, oftalmológicos e farmacêuticos, serviços de salão de beleza, descontos em planos de saúde, seguros, cursos, parques de diversão, teatro, cinema e pacotes de viagens turísticas; além de atividades socioculturais e um excelente restaurante na sede Capital”, disse Artur Marques.
Por uma justiça feminista
Atualmente, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo (DPESP) conta com 1.085 servidores públicos e está presente em 44 municípios. “Houve um crescimento muito grande da instituição, que é muito jovem. Começamos em 2006, com 87 procuradores que vieram da PGE [Procuradoria-Geral do Estado /SP] para a Defensoria Pública. E nos tornamos a maior Defensoria Pública do país. Até metade de 2025, estaremos em 52 comarcas do Estado”, divulgou a Defensora Pública-Geral.
A nomeação de Luciana Jordão representa o retorno de uma mulher ao cargo máximo da instituição, após mais de uma década. E ela não está sozinha. “Pela primeira vez, 60% do gabinete da Defensoria Pública Geral é formado por mulheres. E uma outra inovação é que, a Defensora Pública-Geral e a 1ª Subdefensora Pública-Geral, os dois cargos, são exercidos também por mulheres. Isso nunca aconteceu na Defensoria. É muito importante porque a gente implementa uma política pública voltada principalmente para mulheres. Também há um número maior de defensoras, 53%, que prestam serviço para as usuárias”, afirmou Luciana Jordão.
A 1ª subdefensora pública-geral estimou a porcentagem de mulheres que não têm condições financeiras de contratar um advogado particular e recorrem ao serviço de acesso à Justiça prestado pela DPESP. “As mulheres representam quase 80% das nossas usuárias na área civil, especialmente a área da família”, disse Bruna Simões.
Também participaram da reunião outros integrantes da Diretoria Executiva da AFPESP: Rosy Maria de Oliveira (2ª vice-presidente), Lizabete Machado Ballesteros (diretora Econômico-financeira), Adherbal Silva Pompeo (1º tesoureiro) e Aclibes Burgarelli (chefe de gabinete).