Por Ricardo Viveiros & Associados*
Artur Marques, presidente da AFPESP, questionou o reajuste insuficiente de 5% nos salários dos servidores, conforme proposta do governo paulista aprovada pela Assembleia Legislativa.
“É necessário corrigir minimamente os vencimentos, para mitigar a defasagem do poder de compra ante os índices inflacionários. Além disso, servidores devem ser valorizados pelo trabalho que desempenham, o que passa por reajustes salariais regulares, frisou.
O aumento também contempla o governador, o vice-governador e os secretários de Estado, medida que eleva o teto do funcionalismo estadual, atrelado ao salário do chefe do Executivo.
Por outro lado, para o presidente da AFPESP, foi positiva a aprovação de outro projeto do Executivo, que corrigiu em 10% o salário-mínimo paulista, cujo valor foi para R$ 1.804,00, superior ao nacional, de R$ 1.518,00. Porém, como há servidores públicos que ganham menos, os deputados aprovaram o aumento do abono complementar, no mesmo percentual de 10%, para que a lei seja cumprida.
“Neste aspecto, teria sido mais adequado um reajuste direto e não por meio de abono, que não é considerado, por exemplo, para fins previdenciários”, ponderou.
*Assessoria de imprensa da AFPESP