José Gozze é recebido pelo presidente da AFPESP na Sede Social
Por Andréa Ascenção
A defesa do servidor público foi pauta de encontro que reuniu nesta quarta-feira (18), o presidente da AFPESP, Artur Marques, e o presidente da Pública Central do Servidor e da Federação das Entidades de Servidores Públicos do Estado de São Paulo (Fespesp), José Gozze, na Sede Social.
A história da AFPESP está entrelaçada à Fespesp desde 1952, quando o então presidente da associação, José de Araújo Luso Júnior, fundou a federação a fim de fortalecer a luta pelos direitos e anseios dos servidores públicos. “Para a AFPESP é importante sermos filiados porque hoje uma das grandes frentes de disputa no Congresso Nacional está relacionada à reforma tributária, que impacta algumas questões relacionadas aos servidores”, disse Artur Marques.
Da direita para a esquerda: José Gozze (presidente da Pública Central do Servidor e da Fespesp) e Artur Marques (presidente da AFPESP). Foto: Elisa Izumi Torre
Para somar forças à categoria, a Pública Central do Servidor, fundada em 2015, agrega servidores públicos nas esferas municipal, estadual e federal. “A Pública tem uma coisa diferente das outras centrais. Ela não é só sindical. Ela é sindical para o Ministério do Trabalho, mas tem associações, federações associativas, federações sindicais e confederações. Criamos a Pública para ter uma mesa de negociação do servidor público diretamente com o Estado. Nossa função é muito ligada ao serviço público, especialmente ao artigo sexto da Constituição. Então, precisamos de condições de trabalho, salário razoável e regime jurídico único com estabilidade”, explicou Gozze.
Na ocasião, o presidente da Pública Central do Servidor revelou alguns dos próximos passos em defesa dos servidores: “Já em janeiro vamos formar núcleos. Por exemplo: acabamos de ter como filiados o Procon de São Paulo e teremos um núcleo de proteção ao consumidor em vários estados. Estamos aguardando uma reunião com a ministra [da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos] Esther Dweck porque ela montou um grupo para fazer uma reforma administrativa, diferente da PEC 32, que a gente foi contra. E queremos discutir isso na mesa de negociação com ela”.
