Cuidados já conhecidos, como higienização das mãos, uso de máscara e ciclo vacinal completo, são fundamentais para combater a doença
Por Redação
Um levantamento recente do Sindicato de Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp) mostra que houve aumento de internações de pacientes por Covid-19 em 76% dos hospitais privados do estado de São Paulo.
O cenário pode ser explicado porque cuidados para evitar a propagação do vírus têm sido negligenciados, uma vez que a população acredita, equivocadamente, que a doença está totalmente sob controle.
Próximo do quarto ano desde a eclosão da pandemia no Brasil, em março de 2020, ainda é necessário reforçar que a transmissão do coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato com pessoas ou secreções contaminadas, conforme apresentado abaixo:
- Gotículas de saliva;
- Espirro;
- Tosse;
- Catarro;
- Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
- Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Por isso, é recomendável retomar medidas não farmacológicas para evitar o contágio pelo coronavírus:
- Distanciamento físico;
- Cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir;
- Higienização das mãos;
- Uso de máscaras;
- Limpeza e desinfecção de ambientes;
- Isolamento de casos suspeitos e confirmados.
Vacinação em dia
Além disso, a Coordenadoria de Assistência à Saúde da AFPESP lembra que é extremamente importante completar o ciclo vacinal, com aplicação do imunizante bivalente, que amplia a proteção contra o vírus original da Covid-19 e suas variantes.
Ao entrar em contato com um organismo que não está imunizado, um vírus ou bactéria pode ganhar força e gerar impactos graves. Logo, a imunização é considerada uma das principais formas de prevenir a alta taxa de transmissão e/ou os quadros mais perigosos da doença.
Somente a imunização em massa amplia a proteção coletiva. É importante que todos se vacinem, até porque os imunizantes contra a Covid-19 são completamente seguros e se encontram disponíveis em todos os postos de saúde do estado de São Paulo.
Em 2024, inclusive, a vacina contra a Covid-19 entrará no calendário oficial de vacinação infantil anual, destinada a crianças de 6 meses até os 5 anos de idade. Grupos considerados de risco, como idosos, gestantes, profissionais da saúde, também entrarão na campanha de imunização a cada 12 meses.
"É importante ter sempre em mente que nossa saúde é um bem muito precioso e que jamais pode ser negligenciada", afirma o coordenador de Saúde da AFPESP, Alvaro Rodrigues Bueno Fernandes.
Confira a mensagem do presidente da AFPESP sobre o tema: