Descartado incorretamente, 1 l do resíduo pode contaminar até 25 mil l de água; iniciativa da Coordenadoria de Meio Ambiente conscientiza associados, colaboradores e parceiros sobre o problema
Por Redação
Um dos principais itens da cozinha brasileira, o óleo apresenta riscos para o meio ambiente no momento do descarte. Após ser utilizado para fritar diversos alimentos, o destino mais comum do produto é o ralo da pia, prática que danifica estações de tratamento de esgoto e ameaça rios e lagos.
Cada litro do resíduo pode contaminar até 25 mil litros de água, conforme alerta a Coordenadoria de Meio Ambiente da AFPESP. Por isso, a Sede Social iniciou a coleta de óleo de cozinha usado para destinação à reciclagem. Associados, colaboradores e parceiros podem armazenar o líquido inservível em garrafas pet e depositá-las em um tambor de coleta, localizado na entrada do prédio.
A ação sustentável evita o entupimento de encanamentos, problema que tende a encarecer as contas de água da população, e também impede a contaminação de mananciais. Outro fator positivo é que o resíduo serve de matéria-prima para a produção de energia limpa, a partir de biocombustível.
O técnico ambiental da AFPESP, Roberto Alves Soares, explicou em vídeo os benefícios da iniciativa sustentável, que reitera a associação como parceira do meio ambiente. Assista:
Solidariedade
Mais do que preservar recursos naturais do planeta, a coleta de óleo de cozinha usado na AFPESP contribui para ações sociais. Todo valor da venda do resíduo será revertido na compra de cadeiras de rodas e banho. A ideia é ampliar a campanha de empréstimo dos objetos para associados, que podem solicitá-los junto à Coordenadoria de Eventos. Veja o regulamento dessa campanha solidária aqui.