Jornal GloboNews entrevista Fernanda Giannasi, engenheira civil e de segurança do trabalho e fundadora da Abrea
Por Redação
Após denúncias de organizações ambientalistas sobre exportação ilegal de amianto, o porta-aviões São Paulo, vendido para a Turquia durante leilão promovido pela Marinha do Brasil, está desde 4 de agosto em alto mar, sem autorização para atracar. Para explicar o imbróglio da embarcação brasileira, o Jornal GloboNews entrevistou a engenheira civil e de segurança do trabalho Fernanda Giannasi.
A gravidade se deve ao fato de o amianto ser cancerígeno. Estima-se que há, pelo menos, 10 toneladas da fibra mineral a bordo; além de outras substâncias toxicas. A extração de amianto é proibida em 55 países, inclusive no Brasil.
Veja aqui a reportagem completa do GloboNews.
Vale lembrar que Giannasi foi auditora fiscal do trabalho por 30 anos no Ministério do Trabalho e Emprego em São Paulo, onde atuou na inspeção das condições de saúde e segurança no trabalho com ênfase na insalubridade, letalidade e periculosidade de agentes cancerígenos (amianto, nuclear, sílica) e outros tóxicos como os POPs (Poluentes Orgânicos Persistentes), entre outros. Ela também é fundadora da Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (Abrea) e ocupa a cadeira número 5 de Ciências da Academia de Letras, Ciências e Artes (ALCA), da AFPESP.