Equipamento viralizou nas redes sociais após fazer a senadora Mara Gabrilli, tetraplégica há quase 30 anos, conseguir caminhar sozinha
Por Redação
Na última semana, o Governo de São Paulo, por meio da Rede Lucy Montoro, anunciou que o Sistema Único de Saúde (SUS) receberá duas unidades de exoesqueletos robóticos que auxiliam no tratamento de pacientes com paraplegia, lesões medulares, doença de Parkinson ou em processo de reabilitação após um acidente vascular cerebral (AVC).
Segundo a Secretaria da Saúde estadual — pasta que gere o SUS —, cada aparelho custa cerca de R$ 1 milhão e estará disponível para ser utilizado a partir de julho. Inicialmente os robôs serão destinados, especialmente, ao treinamento de pacientes com lesão medular, Parkinson e AVC apenas na Rede Lucy Montoro.
Os exoesqueletos, desenvolvidos em pela empresa francesa Wandercraft e trazidos para São Paulo em parceria com o Centro Paralímpico Brasileiro, conseguem oferecer suporte e mobilidade a pessoas com paraplegia, permitindo que elas possam voltar a caminhar. O equipamento utiliza tecnologia avançada que mapeia, interpreta e transformam os impulsos cerebrais dos usuários em movimentos.
Um aparelho similar repercutiu nas redes sociais e em jornais de todo o Brasil, após ser utilizado pela senadora Mara Gabrilli — tetraplégica há quase 30 anos e conhecida por sua luta em defesa dos direitos das pessoas com deficiência. Ela aparece em vídeo andando novamente com o uso do robô, durante visita aos Estados Unidos.
“Não sou a mesma depois de testar esse equipamento. Nosso objetivo é concretizar uma parceria para o compartilhamento dessa tecnologia no Brasil”, publicou a parlamentar no Instagram.
A inclusão do exoesqueleto robótico no SUS é um marco importante para a saúde e à tecnologia assistiva no Brasil. Essa iniciativa representa um avanço significativo no cuidado e na qualidade de vida das pessoas com paraplegia, abrindo portas para a implementação de soluções inovadoras no campo da medicina e da reabilitação.