Fortalecimento da negociação coletiva é destaque em documento assinado por 8 instituições, que pedem ainda solidariedade ao Rio Grande do Sul
Por Redação
Na última sexta-feira (3), centrais sindicais assinaram um documento conjunto com balanço do Dia do Trabalhador. O movimento do 1º de Maio, que mobilizou as bases de federações, sindicatos e confederações, reuniu milhares de trabalhadores, incluindo servidores públicos, em diversos municípios.
Assinado por oito entidades, o texto destaca a valorização e o fortalecimento da negociação coletiva como capacidade autônoma da organização para se atualizar frente ao mundo do trabalho. A política de valorização do salário mínimo também foi mencionada, considerando o benefício para assalariados, aposentados e beneficiários de programas de transferência de renda.
Outros pontos abordados como principais foram a necessidade de igualdade salarial entre homens e mulheres; garantia de direitos trabalhistas e previdenciários; isenção de imposto de renda para aqueles que ganham até dois salários mínimos; metas de geração de emprego; e nova política industrial orientada pela sustentabilidade.
Diante da tragédia no estado do Rio Grande do Sul, as centrais sindicais manifestaram ainda solidariedade ao povo gaúcho, com apoio a campanhas de solidariedade.
Assinam o documento: Sérgio Nobre, presidente nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores); Miguel Torres, presidente da Força Sindical; Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores); Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil); Moacyr Roberto Tesch Auersvald, presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores); Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros); Nilza Pereira, secretária-geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora; e José Gozze, presidente da Pública Central do Servidor.